Se tem uma coisa que ninguém espera da autora de um blog de organização é que ela seja desorganizada. Mas eu sou. E vou repetir porque quero que vocês entendam que a organização é possível.
Essa vida-de-ponta-cabeça é resultado de uma série de fatores, mas, no meu caso, são os hábitos ruins que fazem o bolo todo desandar. Quer um exemplo? Quando experimento roupas, em 30 segundos elas estão jogadas na cama. Eu levaria aproximadamente um minuto para colocar tudo de volta no guarda-roupa, mas muitas vezes eu deixo pra lá porque, você sabe, é mais fácil. Pra completar, se a cama está uma bagunça, me sinto compelida a bagunçar mais. Quanto mais, melhor! Só que não.
Isso vinha me incomodado demais. Eram horas gastas no celular sem fazer nada de bom, o escritório que não durava mais do que um dia arrumado, a insônia vinda de um dia improdutivo e cheio de preocupações. Tantos hábitos pra quebrar e nenhuma ideia de como fazer isso. Agora vou contar para vocês como dei o primeiro passo – e sem querer!
Desde que ganhei um Kindle, tenho lido muito mais que nos anos anteriores, este é um dos bons hábitos que mantenho. A busca por livros interessantes {e em promoção} também quadruplicou, e, um dia desses esbarrei com um livro que prometia ajudar a quebrar qualquer hábito ruim em 25 passos. Seria um sinal dos céus ou somente mais um golpe? Como o livro custava menos que um salgado na cantina da escola, resolvi tirar minhas próprias conclusões.
Hábitos Ruins Nunca Mais: 25 Passos para Quebrar QUALQUER Hábito Ruim
Se você fez uma careta imaginando que eu vou falar da grande bíblia dos hábitos ruins, pode sorrir, o livreto pode ser lido em uma sentada e vale cada centavo! O autor S. J. Scott me ganhou logo nas primeiras páginas quando falou sobre O Mito da Boa Vontade. Quem nunca falhou e ainda teve que lidar com alguém dizendo que “faltou força de vontade”? Para Scott, a força de vontade é como um músculo – ela enfraquece ao longo do dia devido ao uso constante, e é exatamente nesse momento que sucumbimos à tentação. O segredo então é criar mecanismos de suporte para enfrentar os momentos mais difíceis. Não é interessante?
Agora, junte isso a exercícios práticos, diversos exemplos e um estudo de caso por capítulo relatando a trajetória do próprio autor {cujo hábito eu e você também precisamos quebrar}.
Já li o livro, e agora?
O segundo passo é o que dá mais orgulho, é quando você decide começar. Embora meu processo ainda esteja na metade, aí vai uma foto só para dar um gostinho.
A quebra de hábitos não pode ser associada com algo ruim, tem que ser prazerosa, uma conquista atrás da outra, então fiz um caderninho onde mantenho o registro de cada conquista! Ele me ajuda a lembrar que seja lá o que for, pelo menos algo eu fiz direito. E não é só isso, durante a leitura, esse caderninho ganha vários outros usos, Aproveite para usar a criatividade e fazer um que te dê vontade de mudar, só para abrir e fazer uma nova anotação.
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E aí, quais hábitos você gostaria de mudar?
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