A inundação de roupas que desemboca em você quando abre o guarda-roupa pode ser esmagadora, são muitas decisões seguidas de muitas frustrações na hora de escolher o que vestir. O armário-cápsula, que expliquei o que é em um post anterior, é a solução perfeita para deixar a mente leve durante as manhãs mais difíceis, daquelas em que escolher o visual parece missão impossível.
Aí eu tentei fazer um. De repente não era tão fácil assim. Eliminar 70% do meu guarda-roupa (que provavelmente é o que eu deveria ter descartado) assim, de uma vez, foi super estranho, mas aprendi várias lições e prometo que vou aprimorando com o tempo. As fotos do processo e do resultado final estão no fim do post.
Lição 1: Você é mais apegado do que imagina
E a dorzinha que dá na hora que você vê peças lindas que serão escondidas por 3 meses ou até mesmo doadas? Tem aquelas blusas maravilhosas que você acha que pode querer usar, as que são novinhas e não é hora de aposentar ainda. Minha primeira falha foi ficar com 8 – repito, oito – blusinhas brancas, e só estou contando as lisas. Se eu tivesse ficado apenas com elas, tudo bem, mas claro que escolhi algumas estampadas, outras listradas, e mais 7 pretas. Sem contar que a cor base para que escolhi foi o azul marinho e nem cheguei lá ainda. Logo eu que escrevi sobre as dores do desapego e achei que estava pronta para elas. Você conhece alguém apegado assim? Compartilhe esse post com ela.
Lição 2: Você não conhece seus gostos tão bem como imagina
Já contei que sofri na hora de escolher com quais blusas brancas ficar, né? Agora que tenho as 8 no armário, continuo usando só 2. Por que não percebi antes que não me sentia confortável com as outras? O resultado disse é que, sem eliminar a concorrência, continuo lutando para decidir o que usar de manha, mesmo que já tenha escolhido a cor branca.
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Lição 3: Você não conhece suas roupas tão bem como imagina
A luta agora foi na hora de escolher as calças. Descobri que tinha 5 calças pretas, mas elas eram diferentes, sabe? Só eu notava isso, mas uma tinha um detalhe com botões, a outra com uma costura lateral, duas eu podia usar com sapatilha e três com salto. Além disso, elas eram novas e tinham causado um rombo no bolso, como podia tirar do guarda-roupa peças que eu nem tinha usado ainda? Resultado: fiquei com as 5. Tudo porque ainda não sabia de qual delas eu gostava mais.
Também tem muitos pontos positivos
A experiência não foi de todo ruim, eu (1) consegui sim eliminar uma quantidade impressionante de roupas e agora (2) meu armário é muito mais coeso. As peças combinam entre si e, embora ainda haja uma certa luta, qualquer coisa que eu escolher vai ficar bom. Eu (3) continuo tendo roupas para todas as ocasiões, (4) me sinto muito mais elegante e uso mais acessórios para dar o tchan. Quando abro meu guarda-roupa, (5) tenho uma sensação bem agradável com o que vejo. (6) Os cabides são todos iguais e as peças podem respirar. (7) Nada amassa por ficar amontoado e (8) tudo tem um lugar específico.
Muito mais vantagens do que problemas, certo? É por isso que não vou desistir, agora que o inverno acabou, é hora de começar o armário cápsula da primavera, torçam por mim!
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– simplificando –
Comments
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Uma resposta para “Por que meu primeiro armário-cápsula não deu certo”
Ótima iniciativa, Carol!
Eu tô há horas pra começar um. Quem sabe depois dos seus posts, eu me animo?*
Beijão!